sábado, 9 de agosto de 2008

Alegrias e frustrações

O desempenho dos nossos atletas em Beijing (Pequim), no dia de hoje (9)

Alegria acompanhada da tranqüilidade ante à superioridade. Foi o que sentiram as jogadoras do vôlei brasileiro. O confortável placar de 3 sets a 0 (25/11, 25/11, 25/10) sobre as argelinas, respalda o passeio das brasileiras dentro de quadra. Minutos foram suficientes para a conquista da vitória, na estréia mais tranqüila do Brasil nas Olimpíadas. Mesmo sentimento compartilhado por Ricardo e Emanuel, que venceram os angolanos, Fernandes e Morais, por 2 sets a 0.

Frustração das meninas do basquete brasileiro, acompanhada das cobranças do técnico da seleção, Paulo Bassur, que viu seu time, tecnicamente superior, ser derrotado pelo time teoricamente mais fraco do grupo A, a Coréia do Sul. Erros sucessivos custaram o amargo placar - 62 a 68.

Alegria acompanhada da superação de Larissa, que, há poucos dias da estréia em Pequim, perdera sua parceira Juliana. Ana Paula, a atleta de reposição, primeiro venceu o cansaço das 30 horas de viagem Brasil-China, para hoje, junto a nova parceira, Larissa, derrotar as georgianas, Saka e Rtvelo, por 2 sets a 1.

Frustração depois do apagão da seleção feminina de handebol no segundo tempo do jogo contra a Alemanha. A reação veio tarde, há poucos minutos do fim da partida. Resultado: Alemanha 24, Brasil 22.

Alegria recheada de favoritismo de Diego Hipólito que se garantiu na final do solo masculino ao receber a mais alta nota (15.950). O Hipólito, salto que faz com que sua série parta de uma nota alta, não foi executado na apresentação de hoje, seletiva para o individual geral de cada aparelho.

Frustração de Denílson Lourenço e Sarah Menezes que não evitaram o ippon de seus adversários e, conseqüentemente, suas eliminações da disputa por uma medalha no judô.

Alegria acompanhada do sentimento de “pé no chão” das meninas do futebol brasileiro que venceram a Coréia do Norte pelo placar de 2 a 1, mesmo sem jogar tão bem. Ainda assim, o Brasil é o líder do grupo B com quatro pontos, assim como a Alemanha que venceu a Nigéria. O Brasil sai na frente por ter marcado mais gols.

E por fim, alegria e expectativa de Thiago Pereira que conseguiu a última vaga para a final dos 400m medley. Ele tem chances de surpreender, já que a diferença do tempo do brasileiro para o dos demais nadadores é muito pequena.

4 comentários:

João Bertonie disse...

PRIMEIRO COMENTÁRIO!!!
Bom,(primeiramente,) adorei o post!
Realmente o Brasil jogou tanto no dia 9/8/8, e já foi super emocionante. Muitas alegrias acompanhadas de frustrações também!!!
Mas fazer o quê? É uma competição. No caso é a maior competição esportiva do mundo!
Fiquei muito feliz quando soube que o Diego Hipólito foi pra final do solo. Eu a-do-ro ginástica artística.
Amei a postagem!
xD
abraços


POST NOVO, HEIN?

Wander Veroni Maia disse...

Cara, como eu torci para as meninas do voley e para as da ginástica nesse fim de semana..heheheh...o melhor foi a dobradinha do judô hj pela manhã.

Parabéns pela cobertura, garotos! Sensacional.

Abcs,

=]
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Anônimo disse...

Meninos, agora o frisson total recai sobre Hipólito. Não vejo a hora de chegar a prova!
De resto, à exceção do que aconteceu com Derli, vai tudo razoavelmente. Falando nisso, o que vcs acharam? Os juízes meteram a mão em alguns golpes não marcados? Eu achei...
Delicioso e competente o texto. ; )
Beijão pra vcs e vamos que vamos!
Letícia.

LETÍCIA CASTRO disse...

Oi, Lu! Essa história de nomenclatura dá pano para a manga,né?
É, o estadunidense é legítimo sim. A grande imprensa (e.g. Folha)tenta evitar porque soa espanhol. Às vezes a gente fica entre seguir o fluxo e o que é correto. Eu opto pela nomenclatura mais corrente, apesar de achar o termo "estadunidense" charmoso, por razões pessoais, é claro. : )
Mas sabe como eu queria denominar mesmo? Yankee!!! Acho que eles iam gostar...
Beijão procê!
Letícia.

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