Via blog do DukeO centenário atleticano jamais será esquecido por sua imensa torcida. Após nove meses pífios, recheados por contratações equivocadas, promessas que sequer passaram do campo dos sonhos, com uma dívida galopante e divergências políticas internas, o Clube Atlético Mineiro não cantou de “galo” no terreno alheio. Para piorar, a tradicional equipe das Gerais perdeu por três clássicos para o arqui-rival, Cruzeiro, sendo um de goleada (5 a 0), e empatou outra partida.
A equipe de 2007, treinada pelo polêmico Émerson Leão, ascendeu ao final do certame, completando treze jogos sem derrota. Sem o técnico em 2008, demitido por incompatibilidade salarial, Geninho foi escolhido para ser o treinador do centenário. Logo começaram os boatos sobre contratações, como a de Ricardinho (ex-Corinthians e Santos), Jadílson (atualmente no rival celeste), Gallardo (hoje no River Plate), Leandro Amaral (no Vasco), Rodrigo Tabata (ex-Santos), Gérson Magrão (também no rival), Diego Tardelli (no Flamengo), Dodô (suspenso por doping) e até mesmo Juan Sebástian Verón, meia da seleção argentina.
Dos nomes citados acima, nem deles se consolidou. Vieram Marques (37 anos) e Petkovic (35 anos), craques com idade avançada, Souza lesionado e uma barca de atletas que pouco acrescentou ao grupo. Com Levir e Leão, a juventude ganhou espaço, mostrando aos mais descrentes o valor da base atleticana, que revelou Éder Luís, Rafael Miranda e Leandro Almeida, por exemplo, e o quanto é viável se investir em novos atletas, como foi o caso de Danilinho. A manutenção dessa base, aliada ao investimento em poucos jogadores de alto nível parecia a solução. Parecia! Mas como a diretoria não a fez, apenas sabemos a quantas anda o Atlético Mineiro.
Sem time, sem título, sem glórias. E agora sem presidente também. Ziza Valadares, depois de suposta carta anônima deixada em sua garagem e vítima das palavras duras da torcida, revoltada com os maus resultados, pediu demissão hoje (18). Campeão da série B do Campeonato Brasileiro e campeão mineiro, em 2006 e 2007, respectivamente, o ex-presidente deixa o cargo após uma auditoria reveladora: o clube mineiro deve R$ 214 milhões de reais e já soma o segundo maior déficit dentre os clubes nacionais, só perdendo o Flamengo, com R$ 242 milhões (veja o gráfico com os outros clubes clicando AQUI).
A semana atleticana sofreu ainda mais turbulências. A queda de Ziza deu-se após da cassação da liminar que suspendeu o pagamento à WRV, do empréstimo para a renovação dos contratos de Caçapa e Guilherme. A outra bomba veio em seqüência, com o anúncio da investigação do Ministério Público acerca das parcerias atleticanas com Democrata-GV e CRB. Dias depois, a gota d’água: a carta de renúncia do presidente Luís Otávio Ziza Valadares.
O chopp esquentou rapidamente, Beth Carvalho cantou “Pode chorar, pode chorar” e a festa, que aparentemente, não teria data para terminar, restringiu-se a poucos dias de ilusão. E assim segue o ano do centenário, sem ter nada e com a ameaça de salário atrasado, caso o novo presidente não seja definido rapidamente. A torcida aguardará, mas novamente fica a pergunta: “Até quando?”
A equipe de 2007, treinada pelo polêmico Émerson Leão, ascendeu ao final do certame, completando treze jogos sem derrota. Sem o técnico em 2008, demitido por incompatibilidade salarial, Geninho foi escolhido para ser o treinador do centenário. Logo começaram os boatos sobre contratações, como a de Ricardinho (ex-Corinthians e Santos), Jadílson (atualmente no rival celeste), Gallardo (hoje no River Plate), Leandro Amaral (no Vasco), Rodrigo Tabata (ex-Santos), Gérson Magrão (também no rival), Diego Tardelli (no Flamengo), Dodô (suspenso por doping) e até mesmo Juan Sebástian Verón, meia da seleção argentina.
Dos nomes citados acima, nem deles se consolidou. Vieram Marques (37 anos) e Petkovic (35 anos), craques com idade avançada, Souza lesionado e uma barca de atletas que pouco acrescentou ao grupo. Com Levir e Leão, a juventude ganhou espaço, mostrando aos mais descrentes o valor da base atleticana, que revelou Éder Luís, Rafael Miranda e Leandro Almeida, por exemplo, e o quanto é viável se investir em novos atletas, como foi o caso de Danilinho. A manutenção dessa base, aliada ao investimento em poucos jogadores de alto nível parecia a solução. Parecia! Mas como a diretoria não a fez, apenas sabemos a quantas anda o Atlético Mineiro.
Sem time, sem título, sem glórias. E agora sem presidente também. Ziza Valadares, depois de suposta carta anônima deixada em sua garagem e vítima das palavras duras da torcida, revoltada com os maus resultados, pediu demissão hoje (18). Campeão da série B do Campeonato Brasileiro e campeão mineiro, em 2006 e 2007, respectivamente, o ex-presidente deixa o cargo após uma auditoria reveladora: o clube mineiro deve R$ 214 milhões de reais e já soma o segundo maior déficit dentre os clubes nacionais, só perdendo o Flamengo, com R$ 242 milhões (veja o gráfico com os outros clubes clicando AQUI).
A semana atleticana sofreu ainda mais turbulências. A queda de Ziza deu-se após da cassação da liminar que suspendeu o pagamento à WRV, do empréstimo para a renovação dos contratos de Caçapa e Guilherme. A outra bomba veio em seqüência, com o anúncio da investigação do Ministério Público acerca das parcerias atleticanas com Democrata-GV e CRB. Dias depois, a gota d’água: a carta de renúncia do presidente Luís Otávio Ziza Valadares.
O chopp esquentou rapidamente, Beth Carvalho cantou “Pode chorar, pode chorar” e a festa, que aparentemente, não teria data para terminar, restringiu-se a poucos dias de ilusão. E assim segue o ano do centenário, sem ter nada e com a ameaça de salário atrasado, caso o novo presidente não seja definido rapidamente. A torcida aguardará, mas novamente fica a pergunta: “Até quando?”
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