Longe do ritmo frenético e alucinante das grandes redações, esta equipe de “intrépidos analistas”, segue a cartilha do bom e velho jornalismo universitário: dispor de perseverança, criatividade e nenhum centavo no bolso. Escolhemos ser honestos com você internauta, que nos acompanha pela primeira vez ou que já se acostumou com a nossa proposta jornalística. Antes da bola rolar, de um time bailar, do espetáculo começar, pensamos: como poderíamos fazer a cobertura da cobertura de Sport vs Corinthians? Como tornar o ultrapassado, novo e atraente? Inconscientemente, fomos levados a uma decisão.
O relógio do computador marcava 21h e 40 min. De Pedro Leopoldo vem à notícia de que a partida começou. Os dois editores de Esportes do Sem Fronteiras conversavam sobre a necessidade de ver a decisão. O televisor 21 polegadas traria imagens de um jogo histórico ao blogmaster André Martins, que sentado num dos sofás da sala, posto em frente à tv, vê um movimento incessante de troca de canais que quase lhe tiram o foco da partida. De Belo Horizonte, Lucas Fernandes, o outro blogmaster dessa editoria, desliga o televisor de 14 polegadas, situado em seu quarto. Esquecera da tarefa? De você leitor? Não, ele leva a mão direita ao rádio. Sintoniza e começa a ouvir Sport vs Corinthians.
O relógio do computador marcava 21h e 40 min. De Pedro Leopoldo vem à notícia de que a partida começou. Os dois editores de Esportes do Sem Fronteiras conversavam sobre a necessidade de ver a decisão. O televisor 21 polegadas traria imagens de um jogo histórico ao blogmaster André Martins, que sentado num dos sofás da sala, posto em frente à tv, vê um movimento incessante de troca de canais que quase lhe tiram o foco da partida. De Belo Horizonte, Lucas Fernandes, o outro blogmaster dessa editoria, desliga o televisor de 14 polegadas, situado em seu quarto. Esquecera da tarefa? De você leitor? Não, ele leva a mão direita ao rádio. Sintoniza e começa a ouvir Sport vs Corinthians.
O JOGO
A noite de ontem, dia 11, reservaria grandes glórias. Do rádio vem o apito, favorável ao time de Parque São Jorge. Ressurgia o pensamento de que em partidas decisivas a camisa “pesa”. O gavião senhor, com seus 97 anos de tradição, uma vantagem adquirida no primeiro jogo e sua torcida ‘fiel’ que cantou em voz audível, a romântica melodia do Rei Roberto Carlos, parodiada: “Não pára, não pára, não pára/ Vai pra cima Timão”. Grandes emoções foram vistas naquele televisor, bicho! Rsrsrs! Emoções que não bastaram para calar o leão pernambucano que teimou em rugir alto e forte, mostrando quem era o “dono do terreno”.
Acuado, o “Timão”, podia até perder por um gol de diferença. Podia! Jogava pelo resultado, fechado em seu campo de defesa, esperando surgir “a oportunidade” em que num possível contra-ataque, ampliasse a vantagem que já possuía. O “Leão da Ilha do Retiro”, por outro lado, era só pressão, na voz in–con–fun–dí–vel de Cléber Machado. O rubro-negro pernambucano detinha 71% da posse de bola, logo nos primeiros 20 minutos de partida. Mas, e daí? E daí que o bom posicionamento da zaga corintiana foi por água à baixo, quando aos 34 minutos da 1ª etapa, Carlinhos Bala (aquele da “38” celeste) chutou forte em diagonal, para o gol. O goleiro Felipe até chegou a encostar levemente na bola. Porém, ela estava destinada a encontrar o lado direito do gol alvinegro.
A ameaça deu lugar à ousadia. O time paulista foi se abrindo em busca da igualdade no marcador... e o Sport, matreiro, quis, se armou, tentou, chegou... e diante da vulnerabilidade alvinegra, o chute “inofensivo” de Luiz Henrique entrou. O radinho marcou! A casa caiu de vez para nação corinthiana. A Ilha se pôs a gritar, dois minutos após o gol de Bala. Felipe, que se atrapalhou com o quique da bola, parecia perplexo com a “bala na agulha”, melhor, nas canetas do goleiro, ídolo da segunda maior nação do país.
Não dá para dizer que o Corinthians não teve chances de reverter o marcador, o que obrigaria o Sport a marcar o 3º para levar a decisão para os pênaltis e o 4º para levantar o troféu de campeão. Contudo, Fabinho, com forte cabeçada, espalmada para escanteio por Magrão e Herrera que na “cara do gol” chutou para fora, pareciam reconstituir o drama corinthiano – daquele torcedor que sofre, e no fim, sofre mais ainda. Eis que surge Acosta, em frente á meta. Ele dribla o goleiro e cai. Pênalti! De Pedro Leopoldo vem a exclamação. Cera! Pensa quase inconsciente, o editor Lucas Fernandes, na capital mineira. Aqui paramos o texto, para pedir desculpa ao internauta pela displicência do autor. Falhas acontecem em meio a coberturas. Mas, como nosso dever é informar, continuamos.
O trio de arbitragem - composto por Alicio Pena Júnior, da FMF e seus auxiliares, o baiano Alessandro Matos e o potiguar Milton dos Santos - fez trabalho respeitável, apesar do questionável pênalti em Acosta. Porém, não adiantava “chorar”. Naquela altura do campeonato (perdoem-nos o trocadilho), o Sport já se tornara o primeiro time pernambucano - melhor - nordestino a conquistar a Copa do Brasil. Uma conquista histórica, antes restrita ao eixo Sul-Sudeste. Nas mãos de Nelsinho Baptista, o rebaixado técnico corinthiano na pífia campanha de 2007, o Leão rugiu, instaurando a crise do EU: eu não acredito mais em milagres do “Timão”!
Internacional, Palmeiras e Vasco, times cotados como favoritos, caíram diante das garras felinas do Leão Pernambucano. Com poucas estrelas e um orçamento mensal baixo, o Sport faz por merecer o troféu e o passaporte para o maior torneio de futebol das Américas: a Libertadores. O título é ingrediente fundamental para uma valorização do futebol nordestino, visto com outros olhares agora. Neste certame, a festa coube ao agreste e quem sabe, caiba mais vezes, fugindo das tradicionais e poderosas escolas paulista, carioca, mineira e sulistas. Ah! Havíamos esquecido do aniversário de Mano Menezes. A ele um presente de grego: um caldeirão vermelho e preto, que incendiou a casa alvinegra. Favor, quem sair, apague as chamas!
A noite de ontem, dia 11, reservaria grandes glórias. Do rádio vem o apito, favorável ao time de Parque São Jorge. Ressurgia o pensamento de que em partidas decisivas a camisa “pesa”. O gavião senhor, com seus 97 anos de tradição, uma vantagem adquirida no primeiro jogo e sua torcida ‘fiel’ que cantou em voz audível, a romântica melodia do Rei Roberto Carlos, parodiada: “Não pára, não pára, não pára/ Vai pra cima Timão”. Grandes emoções foram vistas naquele televisor, bicho! Rsrsrs! Emoções que não bastaram para calar o leão pernambucano que teimou em rugir alto e forte, mostrando quem era o “dono do terreno”.
Acuado, o “Timão”, podia até perder por um gol de diferença. Podia! Jogava pelo resultado, fechado em seu campo de defesa, esperando surgir “a oportunidade” em que num possível contra-ataque, ampliasse a vantagem que já possuía. O “Leão da Ilha do Retiro”, por outro lado, era só pressão, na voz in–con–fun–dí–vel de Cléber Machado. O rubro-negro pernambucano detinha 71% da posse de bola, logo nos primeiros 20 minutos de partida. Mas, e daí? E daí que o bom posicionamento da zaga corintiana foi por água à baixo, quando aos 34 minutos da 1ª etapa, Carlinhos Bala (aquele da “38” celeste) chutou forte em diagonal, para o gol. O goleiro Felipe até chegou a encostar levemente na bola. Porém, ela estava destinada a encontrar o lado direito do gol alvinegro.
A ameaça deu lugar à ousadia. O time paulista foi se abrindo em busca da igualdade no marcador... e o Sport, matreiro, quis, se armou, tentou, chegou... e diante da vulnerabilidade alvinegra, o chute “inofensivo” de Luiz Henrique entrou. O radinho marcou! A casa caiu de vez para nação corinthiana. A Ilha se pôs a gritar, dois minutos após o gol de Bala. Felipe, que se atrapalhou com o quique da bola, parecia perplexo com a “bala na agulha”, melhor, nas canetas do goleiro, ídolo da segunda maior nação do país.
Não dá para dizer que o Corinthians não teve chances de reverter o marcador, o que obrigaria o Sport a marcar o 3º para levar a decisão para os pênaltis e o 4º para levantar o troféu de campeão. Contudo, Fabinho, com forte cabeçada, espalmada para escanteio por Magrão e Herrera que na “cara do gol” chutou para fora, pareciam reconstituir o drama corinthiano – daquele torcedor que sofre, e no fim, sofre mais ainda. Eis que surge Acosta, em frente á meta. Ele dribla o goleiro e cai. Pênalti! De Pedro Leopoldo vem a exclamação. Cera! Pensa quase inconsciente, o editor Lucas Fernandes, na capital mineira. Aqui paramos o texto, para pedir desculpa ao internauta pela displicência do autor. Falhas acontecem em meio a coberturas. Mas, como nosso dever é informar, continuamos.
O trio de arbitragem - composto por Alicio Pena Júnior, da FMF e seus auxiliares, o baiano Alessandro Matos e o potiguar Milton dos Santos - fez trabalho respeitável, apesar do questionável pênalti em Acosta. Porém, não adiantava “chorar”. Naquela altura do campeonato (perdoem-nos o trocadilho), o Sport já se tornara o primeiro time pernambucano - melhor - nordestino a conquistar a Copa do Brasil. Uma conquista histórica, antes restrita ao eixo Sul-Sudeste. Nas mãos de Nelsinho Baptista, o rebaixado técnico corinthiano na pífia campanha de 2007, o Leão rugiu, instaurando a crise do EU: eu não acredito mais em milagres do “Timão”!
Internacional, Palmeiras e Vasco, times cotados como favoritos, caíram diante das garras felinas do Leão Pernambucano. Com poucas estrelas e um orçamento mensal baixo, o Sport faz por merecer o troféu e o passaporte para o maior torneio de futebol das Américas: a Libertadores. O título é ingrediente fundamental para uma valorização do futebol nordestino, visto com outros olhares agora. Neste certame, a festa coube ao agreste e quem sabe, caiba mais vezes, fugindo das tradicionais e poderosas escolas paulista, carioca, mineira e sulistas. Ah! Havíamos esquecido do aniversário de Mano Menezes. A ele um presente de grego: um caldeirão vermelho e preto, que incendiou a casa alvinegra. Favor, quem sair, apague as chamas!
4 comentários:
Muito bom poder ver o Corinthians perdendo um título. Observa-se o desgosto da imprensa paulista nas narrações de Cléber Machado e dos profissionais da Bandeirantes.Melhor ainda ver o Nordeste ganhar seu primeiro título da Copa do Brasil. Talvez o primeiro demorou acontecer pelo fato de vários times do Sudeste e Sul buscarem jovens e talentosos atletas nesta região, o mais cedo possível, como é o caso do atacante cruzeirense Guilherme.
O Sport mereceu ganhar, só acho ridículo algumas pessoas do clube paulista tentarem tirar o mérito do Sport e apontar a arbitragem como decisiva na conquista do campeão. Por que não assumem que perderam, que jogaram mal e que o Sport mereceu?
E o tricolor paulista, o porco verdão, e o peixe reverenciam o bravo leão de Pernambuco que mandou a festa da glória para a longínqua capital paulista.
Todos, em uníssono, torcendo pelo "Xpór" (adoramos a pronúncia, aliás).
Vcs nos lavaram a alma e, no dia seguinte, um silêncio sepulcral e risadinhas benevolentes enchiam as ruas de Sampa!
Parabéns pelo blog, obrigada pelo comentário no Babel e Long Live o Sem Fronteiras!
Beijos!
Letícia.
Sport justissimo....campeao!!!
Postar um comentário