segunda-feira, 30 de junho de 2008

De vento em popa


As equipes masculina e feminina do vôlei de quadra brasileiro enfrentam o último desafio internacional antes das Olimpíadas de Pequim. Os atuais campeões mundiais e olímpicos disputam a Liga Mundial, já a seleção feminina joga o Grand Prix que, trocando por miúdos, equivale à Liga, porém é a versão feminina dela.

Eles

O grupo masculino vem demonstrando que tem tudo para defender os títulos que possui. Mesmo com um time misto, a equipe vem se mantendo aguerrida e regular na primeira fase da competição, o que tem garantido aos brasileiros a liderança do grupo A, que é completado por França, Sérvia e Venezuela.

A equipe de Bernardinho já disputou seis partidas, duas delas em São Paulo contra a Sérvia - campeã olímpica em Sidney, Austrália - partidas duras - ambas decididas no tie break - nas quais a equipe mostrou vontade e capacidade de vencer mesmo sem contar com uma de suas principais peças, Giba que se recupera de uma torção no tornozelo esquerdo.

A única derrota até o momento ocorreu em Paris: 3 sets a 2 para os franceses. A resposta não tardou. No dia seguinte o Brasil atropelou a seleção francesa, vencendo-a por 3 sets a 0. Na Venezuela os bons resultados se mantiveram com duas vitórias não tão simples, ambas por 3 sets a 1.

O Brasil volta a enfrentar a Sérvia nos dias 4 e 6 de julho em Belgrado.

Elas

A seleção feminina segue com a excelente campanha no Grand Prix, tendo vencido cinco das seis partidas que disputou até o momento. A derrota aconteceu diante das atuais campeãs olímpicas. As chinesas venceram o jogo por 3 sets a 2.

A etapa de Macau será o maior desafio para as jogadoras brasileiras que até o momento não encontraram dificuldades para vencer equipes sem muitas qualidades técnicas como Turquia e Cazaquistão. Os confrontos - de “cachorro grande” - serão contra a República Dominicana (4), Japão (5) e China (6) equipes favoritas ao título juntamente com o Brasil.

Para a equipe brasileira, o Grand Prix é mais que uma preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim. É a oportunidade de mostrar que todo o trabalho psicológico que vem sendo realizado nos últimos meses tenha surtido efeito, algo que apague as vexatórias derrotas para as russas nas Olimpíadas de Atenas - o que custou a eliminação brasileira nas semi-finais da competição - e para Cuba na final do Pan do Rio de Janeiro.

A etapa final do Grand Prix será realizada em Yokohama no Japão dos dias 9 a 13 de julho.

3 comentários:

Daniel Leite disse...

Obrigado, Lucas, pela visita ao blog "Repercutiu".

André, as Seleções Brasileiras do vôlei impressionam. Na masculina, um longo trabalho é feito de maneira consistente e competitiva: o Brasil disputa todos os títulos e ganha mais de 3/4 deles.

Na equipe feminina, embora haja oscilações, o projeto também é muito bem estruturado.

Resta saber se o trabalho psicológico será determinante para a Seleção Feminina, e se Bernardinho conseguirá a manutenção das glórias, agora em Pequim.

Até mais!

Anônimo disse...

Sobre a sleeçnao de volei masculino ela deverai ser exemplo para a seleção de futebol, pela organização, tecnico e vontade dos jogadores de representarem o seu país.
Para mim eles são mais que favoritos na olimpiadas, so vao ter que lidar com o favoritismo, já a feminina nao me conveceu até hoje, espero que elas tenham uma participação nas olimpiadas

Anônimo disse...

É, o melhor vôlei do mundo, né? Eu comecei a acompanhar o vôlei com a "geração de prata", onde o Bernardinho era jogador. Já se via ali o embrião (e no feminino tb, com a Isabel, Vera Mossa, etc) do potencial que esses talentos trariam para o vôlei nacional. Estão de parabéns os dois!
Beijos, meninos!
Letícia.

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