Uma dúvida atroz apossou de minha mente há dias e persistiu até hoje: como falar da cultura de um país milenar como é o caso da China, - com seus mais de 5.000 anos de história - com apenas 3.000 caracteres (recomendações da cartilha do SF: pequeno manual de regras que castiga os mais prolixos, como eu... Rs)?
Refleti dias e dias e cheguei à seguinte conclusão: deveria explorar a maneira como a China atual, que vive seu período de esplendor diante do intenso processo de desenvolvimento - é claro, sem esquecer dos seus inumeráveis problemas ambientais, sociais e políticos - cuida de seu maior patrimônio: sua história, sua cultura.
Pequim passou por profundas transformações desde que foi escolhida cidade sede da 29ª edição dos Jogos Olímpicos. São incontáveis os canteiros de obras em meio a bairros decadentes, com casas que chegam a ter a idade do nosso jovem Brasil. Construções de 500 anos fadadas à destruição, para dar espaço aos arranha-céus que surgem numa proporção surpreendente e vertiginosa na capital chinesa.
Assim como acontece em qualquer país em desenvolvimento, em Pequim - onde quase tudo se desenrolou num período de 25 anos - o progresso assume caráter ambíguo, ao mesmo tempo que é uma graça - para um povo que foi oprimido; viu períodos de sua história serem escritos com tinta escarlate: sangue; e teve suas vidas marcadas pela miséria e fome, diante das estratégias mal sucedidas do comunismo chinês - é um mal que não se pode contabilizar.
Sob os escombros das velhas construções, o solo de Pequim guarda preciosidades de dinastias que remontam ao passado da China imperial. Os arqueólogos quase sempre perdem esses bens culturais diante da “força destrutiva” das construtoras, que tem pressa: precisam erguer uma cidade modelo até às oito horas, oito minutos e oito segundos do dia oito do mês oito de 2008. A arqueologia adquiriu cabal importância para os chineses quando tornou-se evidente a necessidade de proteger o já grandioso, mas até o momento, oculto e incontável patrimônio cultural chinês.
Quando as perdas não se dão por meio das construtoras, os roubos - freqüentes em Pequim - são o que preocupa. Quando não acham o que querem (peças que transformam em iuans - moeda chinesa - no mercado negro do país) os salteadores são impiedosos e acabam de destruir a tudo o que os tratores reviraram, como se as relíquias das dinastias chinesas - muito bem preservadas pela terra, mas fragilizadas pelo tempo - não tivesse valor algum para a cultura nacional.
A preservação do patrimônio histórico é um dos princípios a serem seguidos para que a cultura de uma nação sobreviva diante das transformações que acontecem tão repentinamente no mundo atual. É uma das lições primordiais que a China precisa aprender. No país das lendas e que nelas se encontra, espera-se que a história, tal como é, não se desvaneça diante do vento impetuoso da renovação e do progresso.
Refleti dias e dias e cheguei à seguinte conclusão: deveria explorar a maneira como a China atual, que vive seu período de esplendor diante do intenso processo de desenvolvimento - é claro, sem esquecer dos seus inumeráveis problemas ambientais, sociais e políticos - cuida de seu maior patrimônio: sua história, sua cultura.
Pequim passou por profundas transformações desde que foi escolhida cidade sede da 29ª edição dos Jogos Olímpicos. São incontáveis os canteiros de obras em meio a bairros decadentes, com casas que chegam a ter a idade do nosso jovem Brasil. Construções de 500 anos fadadas à destruição, para dar espaço aos arranha-céus que surgem numa proporção surpreendente e vertiginosa na capital chinesa.
Assim como acontece em qualquer país em desenvolvimento, em Pequim - onde quase tudo se desenrolou num período de 25 anos - o progresso assume caráter ambíguo, ao mesmo tempo que é uma graça - para um povo que foi oprimido; viu períodos de sua história serem escritos com tinta escarlate: sangue; e teve suas vidas marcadas pela miséria e fome, diante das estratégias mal sucedidas do comunismo chinês - é um mal que não se pode contabilizar.
Sob os escombros das velhas construções, o solo de Pequim guarda preciosidades de dinastias que remontam ao passado da China imperial. Os arqueólogos quase sempre perdem esses bens culturais diante da “força destrutiva” das construtoras, que tem pressa: precisam erguer uma cidade modelo até às oito horas, oito minutos e oito segundos do dia oito do mês oito de 2008. A arqueologia adquiriu cabal importância para os chineses quando tornou-se evidente a necessidade de proteger o já grandioso, mas até o momento, oculto e incontável patrimônio cultural chinês.
Quando as perdas não se dão por meio das construtoras, os roubos - freqüentes em Pequim - são o que preocupa. Quando não acham o que querem (peças que transformam em iuans - moeda chinesa - no mercado negro do país) os salteadores são impiedosos e acabam de destruir a tudo o que os tratores reviraram, como se as relíquias das dinastias chinesas - muito bem preservadas pela terra, mas fragilizadas pelo tempo - não tivesse valor algum para a cultura nacional.
A preservação do patrimônio histórico é um dos princípios a serem seguidos para que a cultura de uma nação sobreviva diante das transformações que acontecem tão repentinamente no mundo atual. É uma das lições primordiais que a China precisa aprender. No país das lendas e que nelas se encontra, espera-se que a história, tal como é, não se desvaneça diante do vento impetuoso da renovação e do progresso.
6 comentários:
Que blog maas culto
:DD
Cara, acho muito legal a cultura oriental, não só chinesa como japonesa, mongól, cazaquistã, indiana e tal... Eles possuem uma vastidão histórica sem limites.
Acho uma pena a China hoje se isolar numa ditadura que corroe sua história e abandona o bem-estar de sua população, numa busca frenética por soberania e capitalização desenfreada. Isso não só prejudica seu povo, como também sua história, sua cultura, e tudo o que ainda há de digno naquele lugar...
Gostei do blog!
[]'s
http://musica-holic.blogspot.com/
Bacana u teu blog!!
=D
http://huum-justlikeheaven.blogspot.com/
aki estoou de novoo
=]
blog culto [2]
"castiga os mais prolixos".
Parei de ler aqui.
Eu até gosto de ler, mas odeio a China.
Vale comentar em outro post?
kkkkkk
Concordo com a galera... QUE BLOG MAIS CULTO!
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