Em 105 anos de história, o Clube das Laranjeiras encontraria pela frente seu maior desafio: vencer a LDU (Liga Deportiva Universitária) por NO MÍNIMO três gols de diferença. Melhor, vencer si próprio, após o moral abalado na atitude de Quito e sagrar-se assim, campeão do maior torneio de futebol das Américas.
Do televisor vislumbramos milhares de pontos aglomerados na tela. É! Mais de 90 mil tricolores de coração. Esperançosos torcedores que preencheram o Maraca e nos fizeram ignorar por minutos a vantagem dos equatorianos. As palavras de apoio, além do misto de alegria e expectativa fizeram aqueles 90 mil corações pulsarem de maneira descompassada, tornando o jogo, mais que uma decisão.
O público, responsável pela maior renda já registrada no futebol brasileiro, quase R$ 3,9 milhões, compareceu ao estádio para torcer e declarar aos quatro ventos a inegável paixão pelo Tricolor Carioca. Temeroso, vaiou o atraso de 10 minutos. Após a desordem, o árbitro Hector Baldassi ordenou que a bola rolasse. Era o início de uma batalha de quase três horas, que adentraria a madrugada de hoje (3).
O primeiro tempo: após a tempestade, veio a esperança
O jogo tenso abriu alas a um Fluminense que jogava aberto, impetuoso e combatente. A LDU, por sua vez, se defendia, marcando a saída de bola tricolor e se atrever a ir ao ataque esporadicamente.
Já aos 5 minutos, a LDU, em rápido contra ataque, fez com que a chama da esperança - tricolor ardesse mais fraca. Bolaños chutou no canto direito de Fernando Henrique, após cruzamento de Guerrón. Para o desespero e espanto de todos, a Liga saía na frente, assim como ocorreu em Quito, no jogo de ida.
Em surpreendente desvantagem, o Fluminense esboçou certo abatimento em minutos. Instantes depois, Washington chutou em diagonal e viu a bola tomar sair à linha de fundo. A marca de 11min e 20seg, Thiago Neves chutou “do meio da rua”. O goleiro equatoriano Cevallos aceitou. Era o Flu, agora mais vivo que nunca! O Tricolor voltava à situação na qual se encontrava no início do jogo. Tudo isso aos 15 primeiros minutos.
Aos 27min e 40seg, Thiago Neves despontou como a grande figura do jogo. Com um cruzamento rasteiro e “inofensivo”, Cícero deixou o garoto na cara do gol equatoriano. Thiago colocou a bola onde a torcida mais queria ver, no fundo da rede. Vibrou o Maraca!
Alucinados como a torcida, vemos aos 30min, Washington ser puxado na área. Mas o Sr. Baldassi, ARGENTINO, não assinalou a irregularidade. Após o gol e a não marcação do pênalti a torcida, o som vindo das arquibancadas era ensurdecedor. Seria vibração pelo segundo gol ou indignação para com o juiz da partida? Vai saber...
Placar: 2 x 1. Incerteza que garantiria um jogo mais fraco e aberto. O placar não garantia a vitória tricolor e deixava a Liga em estado de alerta.
Segundo tempo: a esperança da voz ao nome Thiago Neves
Começo morno. A etapa parecia esquentar gradualmente. Aos 5min e 40seg, Dodô mandou a bola no travessão de Cevallos. Aos 11min e 45seg, o camisa dez fez melhor. Na cobrança da falta sofrida pelo pequenino Conca, Thiago voltou a encher os corações tricolores de orgulho e alegria. Era o terceiro gol do Flu.
Todavia, a noite reservaria grandes surpresas ao goleiro da LDU. Cevallos se sagraria diante do seu maior carrasco.
Os times alternaram bons e maus momentos ao final da etapa. A zaga do Flu, DESTAQUE, parecia convicta em entregar o segundo gol à Liga, no bate cabeça na área tricolor. Bieler mandou a bola na trave do gol de Fernando Henrique, quando eram decorridos 23min do segundo tempo.
O tempo regulamentar terminou com o placar de 3 x 1 para os donos da casa. A soma dos resultados das partidas levava o jogo para a prorrogação.
Da prorrogação aos pênaltis: a saga de Cevallos – o “senhor das redes atadas”
Os bravos guerreiros do Fluminense e da Liga já não exibiam a vitalidade e vigor presentes no início da partida. O nervosismo e o esgotamento dos jogadores era visível. Não teve jeito. A decisão encaminhava para os pênaltis. As estrelas não mais brilhavam com a mesma força cintilante, elas se ofuscavam num Maracanã apreensivo e numa prorrogação de raras oportunidades.
O ponteiro caminhava para uma hora da madrugada, quando foram abertas as cobranças. Loteria? Pesadelo! O sonho dos tricolores foi sendo desfeito quando as principais peças do time de Renato Gaúcho perderam suas cobranças: Conca, Washington e, por ironia do destino, Thiago Neves.
O Maracanã, pela primeira vez, palco de uma decisão da Libertadores, inundou-se de um clima incômodo e angustiante. Festa da LDU, campeã da Copa Libertadores da América; e dos torcedores equatorianos que fretaram quatro aviões para assistirem à decisão e ver no templo do futebol mundial, seu primeiro título continental de clubes.
Ao Flu resta recuperar-se de tão grande decepção, reunindo forças para prosseguir decentemente no Brasileirão e sair da última colocação que hoje ocupa. As portas das Laranjeiras estarão abertas ao euros e petrodólares. O sonho acaba, o time também!
Do televisor vislumbramos milhares de pontos aglomerados na tela. É! Mais de 90 mil tricolores de coração. Esperançosos torcedores que preencheram o Maraca e nos fizeram ignorar por minutos a vantagem dos equatorianos. As palavras de apoio, além do misto de alegria e expectativa fizeram aqueles 90 mil corações pulsarem de maneira descompassada, tornando o jogo, mais que uma decisão.
O público, responsável pela maior renda já registrada no futebol brasileiro, quase R$ 3,9 milhões, compareceu ao estádio para torcer e declarar aos quatro ventos a inegável paixão pelo Tricolor Carioca. Temeroso, vaiou o atraso de 10 minutos. Após a desordem, o árbitro Hector Baldassi ordenou que a bola rolasse. Era o início de uma batalha de quase três horas, que adentraria a madrugada de hoje (3).
O primeiro tempo: após a tempestade, veio a esperança
O jogo tenso abriu alas a um Fluminense que jogava aberto, impetuoso e combatente. A LDU, por sua vez, se defendia, marcando a saída de bola tricolor e se atrever a ir ao ataque esporadicamente.
Já aos 5 minutos, a LDU, em rápido contra ataque, fez com que a chama da esperança - tricolor ardesse mais fraca. Bolaños chutou no canto direito de Fernando Henrique, após cruzamento de Guerrón. Para o desespero e espanto de todos, a Liga saía na frente, assim como ocorreu em Quito, no jogo de ida.
Em surpreendente desvantagem, o Fluminense esboçou certo abatimento em minutos. Instantes depois, Washington chutou em diagonal e viu a bola tomar sair à linha de fundo. A marca de 11min e 20seg, Thiago Neves chutou “do meio da rua”. O goleiro equatoriano Cevallos aceitou. Era o Flu, agora mais vivo que nunca! O Tricolor voltava à situação na qual se encontrava no início do jogo. Tudo isso aos 15 primeiros minutos.
Aos 27min e 40seg, Thiago Neves despontou como a grande figura do jogo. Com um cruzamento rasteiro e “inofensivo”, Cícero deixou o garoto na cara do gol equatoriano. Thiago colocou a bola onde a torcida mais queria ver, no fundo da rede. Vibrou o Maraca!
Alucinados como a torcida, vemos aos 30min, Washington ser puxado na área. Mas o Sr. Baldassi, ARGENTINO, não assinalou a irregularidade. Após o gol e a não marcação do pênalti a torcida, o som vindo das arquibancadas era ensurdecedor. Seria vibração pelo segundo gol ou indignação para com o juiz da partida? Vai saber...
Placar: 2 x 1. Incerteza que garantiria um jogo mais fraco e aberto. O placar não garantia a vitória tricolor e deixava a Liga em estado de alerta.
Segundo tempo: a esperança da voz ao nome Thiago Neves
Começo morno. A etapa parecia esquentar gradualmente. Aos 5min e 40seg, Dodô mandou a bola no travessão de Cevallos. Aos 11min e 45seg, o camisa dez fez melhor. Na cobrança da falta sofrida pelo pequenino Conca, Thiago voltou a encher os corações tricolores de orgulho e alegria. Era o terceiro gol do Flu.
Todavia, a noite reservaria grandes surpresas ao goleiro da LDU. Cevallos se sagraria diante do seu maior carrasco.
Os times alternaram bons e maus momentos ao final da etapa. A zaga do Flu, DESTAQUE, parecia convicta em entregar o segundo gol à Liga, no bate cabeça na área tricolor. Bieler mandou a bola na trave do gol de Fernando Henrique, quando eram decorridos 23min do segundo tempo.
O tempo regulamentar terminou com o placar de 3 x 1 para os donos da casa. A soma dos resultados das partidas levava o jogo para a prorrogação.
Da prorrogação aos pênaltis: a saga de Cevallos – o “senhor das redes atadas”
Os bravos guerreiros do Fluminense e da Liga já não exibiam a vitalidade e vigor presentes no início da partida. O nervosismo e o esgotamento dos jogadores era visível. Não teve jeito. A decisão encaminhava para os pênaltis. As estrelas não mais brilhavam com a mesma força cintilante, elas se ofuscavam num Maracanã apreensivo e numa prorrogação de raras oportunidades.
O ponteiro caminhava para uma hora da madrugada, quando foram abertas as cobranças. Loteria? Pesadelo! O sonho dos tricolores foi sendo desfeito quando as principais peças do time de Renato Gaúcho perderam suas cobranças: Conca, Washington e, por ironia do destino, Thiago Neves.
O Maracanã, pela primeira vez, palco de uma decisão da Libertadores, inundou-se de um clima incômodo e angustiante. Festa da LDU, campeã da Copa Libertadores da América; e dos torcedores equatorianos que fretaram quatro aviões para assistirem à decisão e ver no templo do futebol mundial, seu primeiro título continental de clubes.
Ao Flu resta recuperar-se de tão grande decepção, reunindo forças para prosseguir decentemente no Brasileirão e sair da última colocação que hoje ocupa. As portas das Laranjeiras estarão abertas ao euros e petrodólares. O sonho acaba, o time também!
10 comentários:
Acredito realmente que a sberba e a arrogância tem compnsações adversas.
ACho que foi bom para uma figura pedante como Renato Gaúcho, que se mostrou antiprofissional.
Sou tricolor de coração, mas achei a atitude tanto dos jogadores quabdo do técnico soberbíssimas.
Foi bem feito.
meus parabens pelo blog...
boa iniciativa...
apesar de eu não gostar nem um pouco de futebol...
muito bom o texto...
Proxima fase do fluminense vai ser volar para a segunda divisão de onde naum deveria ter saido, saldações rubro-negras
http://gruposaberviver.blogspot.com/
http://gruposaberviver.blogspot.com/
Fluminense tava muito orgulhoso, confiante e isso é um pecado para o time na final
Ja foi tarde...
abraços
Otima sexta feira
Se beber não diriga!!!!
http://www.blogaioh.blogspot.com/
Sempre é assim. Não pode deixar o sucesso subir para a cabeça que vira nisso no que deu. Isso pq por esses dias vimos o COrinthians na mesma situação. Tinha ganhado e ficou tranquilo, pensando que o Sport nada faria.
Aqui foi ao contrario né. A LDU ficou no canto deles, enquanto o Flu falava que iria ganhar aqui tranquilamente. Não é assim as coisas.
uma pena ter perdido, mas parecia que já estavam contando com a viória.
:S
beijo
=*
Boiando...Nem time eu tenho.
Eu Gostei Muito...
O Renato Gaucho ja tava muito cheio de marra...
Isso é pra ele aprender a ser humilde !!!
http://ogrobo71.blogspot.com/
BLOG ATUALIZADO !!!
*30 Segundos de Sabedoria
*Entenda seu sonho
*Acredite se quiser
[A PROCURA DE NOVAS PARCERIAS]
Abç's !
Sobre o final da postagem, não creio que o Fluminense possa ter o time enfraquecido. É claro que jogadores como Gabriel e Thiago Neves podem sair, mas Thiago Silva deve ficar, e o patrocinador injeta um considerável capital no futebol. Tanto que Renato Gaúcho está tranqüilo quanto a isso. Mas, realmente, como foi observado, o clima de aflição de uma derrota é algo muito pesado para um time que fez uma campanha tão boa.
Até mais!
Garotos do Sem Fronteiras,
Este foi sem dúvida alguma, um dos textos mais completos dessa editoria.
Apesar do tamanho, o texto prende a atenção. O porquê se aprende nas aulas de jornalismo: posts longos, parágrafos curtos e texto bem segmentado.
O Fluminense merecia melhor sorte, mas não se deve irar o brilhantismo da LDU, campeã com méritos. Haja visto Guerrón e Bolaños.
Post completo. Parabéns!
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