Bem, amigos do Sem Fronteiras – A informação nos leva ao mundo, nós levamos a informação até você – estamos de volta para que esse editor, não obstante, abra seu artigo com algo marcante, trazendo-lhe fatos da economia com bom humor. O caro internauta provavelmente matará a charada, mas certamente não saberá o teor da piada. Ainda! Afinal, muita água há de rolar e para tratarmos dos solavancos do mercado de ações, nada melhor que a emblemática frase do jornalista Galvão Bueno: “Haja coração, amigo!”.
A edição de domingo (10) do Jornal Hoje em Dia, um dos grandes veículos impressos da capital mineira trouxe aos seus leitores, um panorama acerca da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Segundo a reportagem, desde agosto de 2007 até julho de 2008, os títulos de maior liquidez, ou seja, papéis que o investidor consegue se desfazer com maior rapidez, os da PETROBRÁS e da Vale, sofreram queda de 34% e 37%, respectivamente. Números preocupantes, uma vez que a fuga de capital acarreta em investimentos de menor porte, como a poupança.
A perda de rentabilidade dos dois principais títulos da Bovespa fez com que o índice do mercado de ações, o Ibovespa, representação da movimentação financeira das 63 principais empresas da Bolsa, acumulasse perda de 13% ao ano. Essa queda foi puxada por questões já discutidas no Sem Fronteiras, como a oscilação no preço das commodities, dentre elas o petróleo e metais como o níquel, que sofreu com a forte desvalorização. Além disso, há novamente a questão da crise estadunidense, que abalou os alicerces da economia mundial.
Preste atenção e comece a esfregar as mãos e, por que não, a sonhar! A queda na Bolsa está ligada à venda dos títulos de liquidez, como o PETROBRÁS e o Vale. Com o mercado inseguro, os investidores recorrem a economias emergentes com taxas altas, como a brasileira, para negociar seus papéis e evitar grandes perdas. E com o declínio no valor dessas tão cobiçadas ações, o trabalhador que liga a televisão, ouve que a Bolsa caiu e brinca de une-dune-tê para saber se o fato é bom ou ruim para sua vida, terá sua chance, talvez ÚNICA, de adquirir ações.
A incerteza do mercado passará a médio prazo e com as descobertas de novos campos de petróleo, aliada a necessidade de metais, cada dia mais escassos, a tendência é que esses títulos se valorizem. Mas como o que o pobre operário brasileiro ganha mal dá para encher a mesa, pensar em ações chega a ser utopia. Daí não esquente a cabeça, penses que tudo lido tem utilidade, afinal, Chico Buarque já dizia: “Amanhã, vai ser outro dia”. Contudo, enquanto esse dia não chega, não aposente a caneta, o papel e o jargão do outro Chico, o Anysio, já que são grandes as emoções e “O salário ooó!”.
A edição de domingo (10) do Jornal Hoje em Dia, um dos grandes veículos impressos da capital mineira trouxe aos seus leitores, um panorama acerca da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Segundo a reportagem, desde agosto de 2007 até julho de 2008, os títulos de maior liquidez, ou seja, papéis que o investidor consegue se desfazer com maior rapidez, os da PETROBRÁS e da Vale, sofreram queda de 34% e 37%, respectivamente. Números preocupantes, uma vez que a fuga de capital acarreta em investimentos de menor porte, como a poupança.
A perda de rentabilidade dos dois principais títulos da Bovespa fez com que o índice do mercado de ações, o Ibovespa, representação da movimentação financeira das 63 principais empresas da Bolsa, acumulasse perda de 13% ao ano. Essa queda foi puxada por questões já discutidas no Sem Fronteiras, como a oscilação no preço das commodities, dentre elas o petróleo e metais como o níquel, que sofreu com a forte desvalorização. Além disso, há novamente a questão da crise estadunidense, que abalou os alicerces da economia mundial.
Preste atenção e comece a esfregar as mãos e, por que não, a sonhar! A queda na Bolsa está ligada à venda dos títulos de liquidez, como o PETROBRÁS e o Vale. Com o mercado inseguro, os investidores recorrem a economias emergentes com taxas altas, como a brasileira, para negociar seus papéis e evitar grandes perdas. E com o declínio no valor dessas tão cobiçadas ações, o trabalhador que liga a televisão, ouve que a Bolsa caiu e brinca de une-dune-tê para saber se o fato é bom ou ruim para sua vida, terá sua chance, talvez ÚNICA, de adquirir ações.
A incerteza do mercado passará a médio prazo e com as descobertas de novos campos de petróleo, aliada a necessidade de metais, cada dia mais escassos, a tendência é que esses títulos se valorizem. Mas como o que o pobre operário brasileiro ganha mal dá para encher a mesa, pensar em ações chega a ser utopia. Daí não esquente a cabeça, penses que tudo lido tem utilidade, afinal, Chico Buarque já dizia: “Amanhã, vai ser outro dia”. Contudo, enquanto esse dia não chega, não aposente a caneta, o papel e o jargão do outro Chico, o Anysio, já que são grandes as emoções e “O salário ooó!”.
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8 comentários:
É, o brasileiro está começando a se empolgar com o mercado de ações, a criar tradições nesse setor. Eu mesma ando com vontade... Quem sabe?
Completo o texto, Lu. Qualquer coisa, venho te consultar mais profundamente sobre o assunto, tá bom?
Beijão e boa noite!
Letícia.
Show de bola, Lucas. Já tô ficando por dentro de economia...hehehe...tomara que o brasileiro se empolgue com o mercado de ações...acho um investimento a longo prazo interessante.
Abcs,
=]
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http://cafecomnoticias.blogspot.com
Olá criatura que carrega o mesmo nome que eu. =)
Obrigado pelo comentário. Foi bastante empolgante!
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Ótimo texto! E bem escrito também.
Não fazia idéia que isso estava acontecendo com essas empresas.
Muito bom ler sobre economia desta forma.
Até alí;
Opa, obrigada pela aula de economia! Acho importante essa iniciativa de divulgar essas informações o máximo possível, afinal hoje em dia não vale a pena mais fica r naquela de banco é pra pagar, receber e colocar na poupança,rs. Acredito que atualmente investir numa ação é uma boa :)
bjo
Realmente, o mercado de ações é um tanto perigoso. São feitas análises, frias, mas sempre há um grande risco no investimento. Diante de tanta imprevisibilidade, confesso que prefiro o investimento em fundos. São mais seguros e rendem mais do que a ainda boa e velha poupança.
Quanto à bolsa, limito-me a brincar com isso na internet. Já fui membro do FolhaInvest e sofri bastante para auferir lucro no final das contas.
Para quem não tem nada, arriscar pode até ser vantajoso. Há a possibilidade de somar dívidas, mas também a de tirar o pé da lama.
Até mais!
Lucas Fernandes,
Essa descontração ao tratar de economia é fascinante. Alguns professores da Cásper Líbero adorariam conhecer essa irreverência, fundada em análise crítica e conteúdo.
Sou acionista da PETROBRÁS e confesso que este foi o melhor negócio que fiz. Bem, elas estão em baixa, mas com os campos de pré-sal, poderão subir. Claro, se o presidente não criar a Petrosal.
Caso melhore a educação e a saúde com os US$ 4 trilhões, vale a pena perdermos valor nas ações e sermos beneficiados atarvés da boa prestação de serviços, longe na ideal em Belo Horizonte, como no Brasil.
Abraço e ótima semana.
Lucas,
Realmente eu tinha sumido. Estava atribulado no estágio aqui em Sampa. Mas RP é dez!! Você tem que conhecer. Oh, já estava fugindo do que interessa.
Humor: no ponto!! Texto: claro, conciso, informativo. Abertura: sem comentários!! Sensacional. E o final: surpreendente. Falar de bolsa e fugir de números e gráficos já é um ganho.
Lucas, aprender economia assim é maravilhoso. Quem dera que achássemos mais veículos na internet que falassem a língua do público, como vocês fazem.
Abraços. Entrarei em contato em breve.
Quando a classe C chegar à bolsa o Brasil sera um outro pais.
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